José Roberto e Regina Cândido

O ENSINO DA HISTÓRIA ANTIGA E OS LIVROS DIDÁTICOS: REFLEXÕES E QUESTIONAMENTOS

José Roberto de Paiva Gomes

Maria Regina Cândido



As discussões


Apesar das concepções teóricas, como memória e identidade, fazerem parte das discussões em âmbito do ensino de História ou das Ciências Sociais no ensino básico, o exotismo ainda se demonstra uma opção para se estabelecer como ponto de comparação nos livros didáticos. Algumas edições privilegiam, para dar conta da relação tempo e espaço, a tematização da História Antiga se pautando na relação passado e presente e esta, por sua vez, acaba por estabelecer alguns anacronismos. Algumas destas construções desvalorizam o legado e a matriz cultural das civilizações antigas e supervalorizam a concepção moderna, sem levantar questionamentos e debates sobre as conceituações.

Seguindo esta linha de abordagem concordamos com Ana Tereza M. Gonçalves (2011, 168) em caracterizar esta conduta como um “erro metodológico”. Para a autora esta situação pode ser encarada de outra maneira ao se fazer desenvolver o “senso crítico”, a partir dos das reflexões sobre as “escolhas” e as “atitudes” tomadas para o exercício do poder.

Como, por exemplo, sobre a democracia grega, os livros didáticos de forma generalizada, chegam descrevendo a forma política como um “modelo ideal tipo” de instituição, como descreveu Marx Weber, sem questionar como um membro da assembléia grega chegava aos cargos políticos. Não se interrogam sobre a prática do ostracismo antigo e acabam, disforizando os modelos democráticos modernos, por causa da corrupção, tornando-os imperfeitos, sem estabelecer as similitudes e as diferenças, euforizando o modelo antigo sem questiona-lo.

A diversidade dos modelos democráticos, no tempo e no espaço, será esquecida em detrimento de conceituais temáticos que somente buscam traços igualitários, abandonando a “alteridade”, o desenvolvimento do outro como um problema passível de questionamento. Muitas abordagens, por outro lado, caracterizam essa definição do “outro”, como algo tão “exótico” ou “estranho” que se torna desnecessário estuda-lo. Esquecendo que a analise do fenômeno pode ser o caminho para o despertar do senso crítico e da formação de opinião.

O exercício da cidadania, muitas vezes, será tratado por intermédio das manifestações ou pelos atos de violência ou revolta. O ato de votar e de exercer os direitos e deveres fica em segundo plano. Podemos inferir que haveria a necessidade de se destacar os dois lados da questão, a matriz no passado e o conceito resignificado ou reinterpretado no tempo presente.

Algumas críticas se tecem em relação aos conteúdos estão relacionadas aos autores e aos conceitos do passado. De acordo com Gilvan V. Silva (2001), observamos distorções nas narrativas históricas construídas, como informações erradas e desatualizadas que comprometem o livro didático como um instrumento pedagógico. Alguns autores ou organizadores das coletâneas não estão familiarizados com termos e conceitos. Na maioria os livros de conteúdos básicos, usados ou adotados não abordam as pesquisas atualizadas sobre as novas abordagens sobre a História Antiga. A quantidade de simplificações compromete o ensino-aprendizagem que necessitam de uma complementação.

Esta situação seria explicada, talvez, pela precariedade das bibliotecas brasileiras no que corresponderia a um acervo documental ou historiográfico atualizado (somente a USP e a Unicamp tem este acervo que conta com a presença de periódicos nacionais e estrangeiros em seu sistema de dados). Também encontramos a reedição constante de clássicos, que dificultam os especialistas de trazerem a tona, e fazer a ligação “universidade-escola”, de novas perspectivas e abordagens para os livros didáticos. Está ligação se desenvolveu, com mais afinco, somente no Sudeste do país, os PNLD´s de 2015 a 2017, trazem os estudos de especialistas renomados, tais como Ciro Flamarion Cardoso (UFF) e Pedro Paulo Funari (UNICAMP). Os autores dos “novos livros” são advindos das Universidades que contam com os acervos atualizados.

Entretanto, os livros didáticos que apontam para este novo tipo de abordagem são descartados pelas escolhas. Esta atitude, talvez seja explicada por não haver uma política de reciclagem dos profissionais de educação que os capacite em novas perspectivas de abordagem, como a História Cultural, fazendo-os optar ou permanecer nos “clássicos”. Atualmente, a reciclagem se foca na aplicabilidade nas leis sobre a cultura afrodescendente e indígena. Todavia, as propostas de aperfeiçoamento profissional omitem a antiguidade como matriz cultural, esquecendo de descriminar conceitos como “reino”, “cidade” ou “comunidade” das civilizações africanas, que são conceitos que estruturam as comunidades quilombolas brasileiras, por exemplo.

Outros tipos de problemas encontrados se referem a falta de documentos textuais ou quando estes existem aparecem como um caráter meramente ilustrativo. A historiografia, como salienta Gilvan Ventura (2011) será abordada para dar credibilidade ao documento. O caráter ilustrativo da cultura material também se caracteriza como um problema. Por exemplo, observamos imagens de “mulheres gregas em fontes de água” em Atenas com a legenda em contradição em um livro didático, o ilustrador ao formular a legenda descreve um traço vermelho na imagem dizendo que jorrava vinho em vez de água, um equívoco provocado pelo desconhecimento da História da arte grega.

Reflexões sobre a cultura material no livro didático

Tomaremos, como exemplo, uma atividade complementar de um livro didático que contém uma quantidade de simplificações que comprometem o estudo sobre a Mesopotâmia.


(Exercicio elaborado para o projeto Arariba no livro do 6 ano de escolaridade)

No texto informativo, omite-se o caráter religioso do artefato. A inscrição da estátua era uma oferenda à uma divindade suméria denominada Ningizzida. Os detalhamentos sobre as divindades mesopotâmicas são omitidos no texto.

A estátua representa Gudea, o governante da cidade-estado de Lagash. Este patesi governou, durante quinze anos, construiu templos e palácios, desfrutou da paz e de uma extraordinária prosperidade. A escultura foi um presente para Ningizzida, uma divindade na antiga Mesopotâmia, que sempre acompanhava Tammuz, o deus que guarda as portas do céu.

Às vezes descrito como uma serpente com cabeça humana, esta divindade mais tarde se tornou o deus da cura e magia. A sexualidade de Ningizzida é desconhecida, mas em algumas representações é visto com uma barba e duas cobras que saem de seus ombros No mito de Enki e Ninhursag, relacionado com "a árvore da vida", Ningizzida coabita com outra divindade, de nome Dazima, uma das oito divindades cuja função seria a cura de males. É o primeiro símbolo de serpentes gêmeas que você tem conhecimento, e alguns acreditam que a divindade poderia ter sido a serpente no Éden (Barenton, 1921).
          


Imagens do artigo de Price (1900, 47-53) sobre as divindades sumérias  

Observamos que pelo exposto, a atividade propaga conceitos, enraíza noções, algumas disparidades, falta de rigor crítico, juízo de valor, anacronismo (ótica modernizante) que gera contradições e equívocos. A atividade não privilegia que o conhecimento histórico deve se beneficiar de novas definições criadas pelo conhecimento acadêmico que permite refletir e mobilizar saberes da prática (Silva e Ramos, 2007).

Os questionamentos

Como parte do ensino-aprendizagem dos estudos sobre a Mesopotâmia e o ensino de História, solicitamos que os alunos do Curso de Especialização (CEHAM/UERJ) realizaram uma análise crítica sobre a relação texto-imagem contida no livro didático. Ao final, os alunos destacaram algumas conclusões. A maioria destacou que atividade apresentou um caráter didático e explicativo. A abordagem contém um caráter generalista e com traços de história social. O texto apresenta juízo de valor no momento em que apresenta que os escribas eram valorizados pela sociedade. Apresentando uma abordagem global descrevendo enquanto classe. A figura do escriba será vista como um legado pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme.

O texto valoriza o aspecto social frente ao político e ao cultural. Apresentando um caráter de generalização ao descrever a formação de um escriba. No que se refere a imagem não existe uma descrição da ação que ela representa ficando aluno e professor sem entender a função social do objeto arqueológico. O documento tenderia ater uma simples função de ilustração, isto é, como seriam as vestes ou o porte do escriba. A relação texto-imagem desconsidera as particularidades iconográfica e religiosa da estatueta, que deveria destacar a ritualidade (oferenda votiva) e o oficio do escriba.

Conclusões

Desta forma, devemos concluir que o livro didático como um instrumento pedagógico será viável desde que a relação saber universitário e escola, seja realizado. Para que os alunos possam adquirir as habilidades básicas. Ao final do processo, os educandos devem ser capazes de compreender a realidade (sem distorções), alcançar níveis de abstrações, posicionar-se sobre os processos históricos. A função do comparativismo (passado/presente) deveria ter como função dissimular continuidades e permanências com o propósito de evitar o processo de “ciclos” e, por fim, valorizar as matrizes culturais.

Bibliografia

BARENTON, Hilaire de. Le temple de Sib Zid Goudea. Patesi de Lagash. Paris, Editions Ernest Leroux, 1921.
GONÇALVES, Ana Teresa M. Desafios em História Antiga no Brasil. Dimensões. Revista de História da UFES. 11 jul/dez.. Vitória, CCHN pubicações, 2000, 167-174.
PRICE, Ira Maurice, Notes on the Pantheon of the Gudean Cylinders, The American Journal of Semitic Languages and Literatures, Vol. 17, No. 1 (Oct., 1900), pp. 47-53
SILVA, M. & RAMOS, A. Ensinar História no séc. XXI. Campinas: Editora 34.
SILVA, Gilvan V. História e Livro didático: uma parceria nem sempre harmoniosa. Dimensões. Revista de História da UFES. 11 jul/dez.. Vitória, CCHN pubicações, 2000, 167-174.
SILVA, Gilvan V. da & GONÇALVES, Ana Teresa M. Algumas reflexões sobre os conteúdos de história antiga nos livros didáticos brasileiros. História & Ensino. Vol. 7 (2001)  http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/view/12313
STONE, Adam, 'Ningišzida (god)', Ancient Mesopotamian Gods and Goddesses, Oracc and the UK Higher Education Academy, 2013 [http://oracc.museum.upenn.edu/amgg/listofdeities/ningizida/]


68 comentários:

  1. Bom dia, ao observar a escrita quando a autora usa a fala do autor Gilvan V. Silva (2001) ''observamos distorções observamos distorções nas narrativas históricas construídas, como informações erradas e desatualizadas que comprometem o livro didático como um instrumentos pedagógicos''. A minha pergunta e: Essas distorções nas narrativas históricas e as informações erradas que estão sendo produzida nos livros didáticos atrapalham o ensino e aprendizado, de qual forma o professor pode lhe dar com esta situação dentro da sala de aula? DIOGO SILVA PEREIRA

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    1. Caro Diogo as distorções são boas para provocar o debate e propor problemas e fazer aulas diferenciadas. Att. José Roberto e Maria regina

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  2. Creio que o livro didático é um material que pode auxiliar o professor no seu dia a dia, porém é necessário que o mesmo tenha a percepção de constatar no momento em que somente essa ferramente não seja valida e busque outros materiais complementares, gostaria de saber se consideram essa alternativa como viável para a problemática apresentada no artigo.
    Carla Cristina Sorrilha Rampazzo

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    1. A Arqueologia pode ser uma boa saída mais necessita ser contextualizada e interpretada. Att José Roberto e Maria Regina

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  3. Bom dia, ao realizar a leitura do texto ficou a pergunta será que os professores de História foram bem preparados para o ensino de História antiga?
    A maioria dos livros didáticos que tive acesso sempre simplificam o ensino sobre a História Antiga, minimalizando a importância cultural desses povos. Será que a elaboração do material é para somente facilitar a compreensão dos alunos?

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    1. Bom dia, ao realizar a leitura do texto ficou a pergunta será que os professores de História foram bem preparados para o ensino de História antiga?
      A maioria dos livros didáticos que tive acesso sempre simplificam o ensino sobre a História Antiga, minimalizando a importância cultural desses povos. Será que a elaboração do material é para somente facilitar a compreensão dos alunos?Mitsko Ota Rodrigues

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    2. Sim e não. As vezes a simplificação vem do professor e não do material didático. Algumas turmas já tem domínio, conhecimento de historia antiga,seja por que viram filmes ou novelas, outras vezes não tem conhecimento nenhum. Cabe a nós simplificarmos as turmas que precisarem e aprofundarmos nas turmas que podemos, nada é igual, principalmente quando tratamos de visões históricas.

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    3. As editoras necessitariam realizar revisões com especialistas das áreas e o ensino de História mais atento as especificidade das áreas. Att. José Roberto e Maria Regina

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  4. Boa noite professores.Parabéns pelo artigo...muito valioso. Pois bem, leciono HISTÓRIA antiga no ensino medio e apesar de adorar essa parte da historia sinto que todos os livros didáticos trazem esses conteúdos de uma forma simplista e reptitiva quase forçando -nos a reproduzir a história conteudista, sem reflexão. Me angústia percber que mesmo na academia a história antiga é meramente repassada de forma programad, sem trazer ou propor reflexões dentro do referente a essas civilizações. O que fazer? Me vejo muitas vezes coibida a apenas reproduzir esse conteudismo da historia antiga pela insuficiência e material mais aprofundado e crítico sobre esses povos.

    O aí o professor pode fazer para ensinar história antiga reflexiva uma vez que o.material disponível em livro didadtico.....em sites especializados simplesmente se repetem...sem adicionar nada novo?

    Grata....
    Sandra Meira Santos

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    1. Os cursos de extensão universitária são uma boa saída. Se os professores proporem estas demandas as universidades. Essa insuficiência poder ser sanada.Att José Roberto e Maria Regina

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  5. Boa noite professores.Parabéns pelo artigo...muito valioso. Pois bem, leciono HISTÓRIA antiga no ensino medio e apesar de adorar essa parte da historia sinto que todos os livros didáticos trazem esses conteúdos de uma forma simplista e reptitiva quase forçando -nos a reproduzir a história conteudista, sem reflexão. Me angústia percber que mesmo na academia a história antiga é meramente repassada de forma programad, sem trazer ou propor reflexões dentro do referente a essas civilizações. O que fazer? Me vejo muitas vezes coibida a apenas reproduzir esse conteudismo da historia antiga pela insuficiência e material mais aprofundado e crítico sobre esses povos.

    O aí o professor pode fazer para ensinar história antiga reflexiva uma vez que o.material disponível em livro didadtico.....em sites especializados simplesmente se repetem...sem adicionar nada novo?

    Grata....
    Sandra Meira Santos

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    1. Os cursos de extensão universitárias seriam uma boa saída. cabe os professores, por e-mail e contato proporem os assuntos que mais tem necessidade de se reciclar ou aperfeiçoar. Att José Roberto e Maria Regina

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  6. Boa Noite, é muito importante termos essa questão em pauta entre os docentes e toda a equipe pedagógica, pois não só em relação à História Antiga, mas a História Medieval e Americana encontramos esse caráter normativo e quase que totalmente descritivo, de momentos históricos que exigem reflexão e uma visão mais contextual.
    A minha pergunta se refere a como seriam selecionados esses fatos históricos que necessitam de uma abordagem diferente, reestruturaria os órgãos competentes por exemplo?

    Grata Andréia Cordeiro

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    1. O escriba é uma temática da mesopotamia, mas por haver a mesma função se valoriza mais o escriba egípcio, por causa do papiro. As editoras precisariam entrar em contato com os especialistas na área para revisar os conteúdos. Att José Roberto e Maria Regina

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  7. Bom dia, professor o texto deixa realmente reflexões e questionamentos na relação professor / livro didático. Ao citar algumas questões como a de que os livros didáticos não debatem conceitos, criam anacronismos, preocupam se muito com clássicos e deixando de lado uma variedade de novas pesquisas , dentre outros. Pois bem, até onde a academia tem feito ou se esforçado para mudar esta realidade, essas "escolhas" de conteúdo ? como estou cursando licenciatura em História noto também que a formação de novos profissionais continuam a manter o mesmo processo dando continuidade a esse modo de trabalhar amparados somente pelo livro didático, seria comodismo ? falta de recursos ? Já que História requer pesquisa, debate, versões mesmo quando debruçamos sobre assuntos como história antiga que fascinam nas telas de cinema e em jogos eletrônicos ? Um cordial abraço. Alexandre Santos Sturt Costa / alexandresturt@live.com

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    1. Professor Pedro Paulo Funari (UNICAMP) tem lançado alguns paradidáticos interessantes, bem como prof. Marcelo Rede da USP e profa. Regina Maria da Cunha Bustamante (UFRJ) tem proposto material didático sobre a História Antiga. Att José Roberto e Maria Regina

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  8. É inegável a necessidade de estabelecermos relações com a antiguidade para que possamos compreender todo o processo que cimentou a nossa sociedade, com características tão peculiares aos antigos gregos e romanos. Nos dias atuais vem se discutindo a BNCC, onde nas primeiras versões apontam como base a cultura africana e indígena em detrimento da história ocidental europeia. O presente artigo toca em uma temática atual e necessária, visto que se trata de um tema que aborda os gargalos da educação contemporânea, isto é, os livros didáticos e a formação dos professores. Ambos enforques direcionam para a necessidade de um repensar tanto na elaboração desses manuais quanto na preparação de professores na perspectiva do atendimento das habilidades básicas por parte do aluno. Parabéns pelo artigo.
    Ass. Antonio de Melo Torres

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    1. Obrigado, Antônio. Nosso dever é divulgar e transmitir o saber acadêmico. Att José Roberto e Maria Regina

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  9. Os autores bem apontam que as informações constantes em legendas e textos explicativos de ilustrações em livro didático não devem conter juízo de valor, ainda que se considere que não há espaço físico suficiente ali para toda informação pertinente. Tanto a legenda quanto o texto explicativo podem e devem ser trabalhados para a construção do conhecimento histórico, o que ajudaria muito ao professor em sala de aula se não tivesse de ainda reelaborar esse conteúdo, correndo o risco de desacreditar o livro junto a alunos e pais. Pergunto então se seria necessário contextualizar cada imagem de livro didático, ou descartar simplesmente muitas das informações superficiais que ali constam? Como lidar no dia a dia da sala de aula com a enorme quantidade de ilustrações que os livros didáticos trazem atualmente, quase que como chamarizes coloridos para atrair jovens cada vez mais conectados com imagens (como se supostamente uma imagem realmente dissesse tudo)?
    Agradeço desde já,
    Katia Krause

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    1. A contextualização é necessária, pois em muitos aspectos o contexto histórico pode ser abordados pela cultura material. Att José Roberto e Maria Regina

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  10. Boa tarde, o texto apresenta a questão da atualização do conteúdo produzido via uma ligação "universidades-escolas", porém, como também exposto no texto, a história como ciência sofre mudanças constantes, portanto como deixar os profissionais da área do estudo da antiguidade atualizados? A solução seria cursos de reciclagens de períodos em períodos ou estender a relação do professor com a universidade mesmo após o término da graduação? Já que é muito comum após o término da formação o profissional de certa forma se "acomodar" e rejeitar novas abordagens e novos conceitos.
    Lucas Cabral da Silva.

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    1. Em algumas universidades essa reciclagem já existe. Como falamos a Sandra em um post anterior cabe os professores solicitarem essa demanda. Att José Roberto e Maria regina

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  11. Olá José Roberto e Regina Cândido, a história pode até ser nomeada de antiga mas ela está bem atual. Queria citar dois fatos, o crescente número de alunos que se denominam evangélicos e que tem a Bíblia como um livro de leitura ou comentam sobre as histórias contidas neste livro e as produções televisivas e cinematográficas que tratam desse período, ainda que seja de cunho religioso ou filmes que tratem da mitologia, das guerras que envolveram povos antigos, etc. Todos esses exemplos citados também tem suas distorções mas fazem parte do cotidiano dos alunos. Nesse caso pergunto se isso seria um fato ainda mais dificultador ou poderia facilitar o trabalho com o livro didático ou a sua crítica? Obrigado
    Fabiano Moreira da Silva

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    1. O livro didático é um instrumento valioso, principalmente em contextos escolares que não contamos com data-show ou internet. Criticar o livro também é um exercício para que o aluno possa opinar. Att José Roberto e Maria Regina

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  12. Alfredo Coleraus Sommer8 de março de 2016 às 17:01

    Boa Noite Professores.
    -Os livros didáticos não deveriam sofrer uma rigorosa correção antes de chegarem aos alunos para evitar as situações descritas?
    -Como professor procuro usar livros que desenvolvam o espirito critico e sejam instigadores de mais saber,não lhe parece o caminho?
    Grato,Alfredo Coleraus Sommer.

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    1. Alfredo, o caminho é esse o livro desenvolve o espirito critico. As editoras tem que rever suas diretrizes de revisão ou consultoria. Att José Roberto e Maria Regina

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  13. 1. A escolha do material didático, no caso, não sofre também uma imposição econômica que interfere na análise crítica do material?

    2. Não seria a nossa mania "pós-moderna" a grande influência para tais equívocos e distorções? Essa mania de generalizar tanto o conhecimento sem a necessidade de aprofundá-lo? Uma crise do superficial como suficiente?

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    1. As comparações devem ser bem fundamentadas. Similitudes e diferenças devem ser bem formuladas para que estas distorções não aconteçam e você acabe reproduzindo. Att José Roberto e Maria regina

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  14. Boa Noite professores! É objeto de muitas discussões sobre que relações podemos estabelecer entre a Idade Média, vista quase em sua integridade na Europa e o Brasil. Como professor, na sala de aula como poderia ser a abordagem do estudo da idade média e seu impacto na religiosidade católica contemporânea, bem como também em outras religiões?

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    1. Cada religião deve ser abordada com sua especificidade cultural e seu contexto histórico. Att José Roberto e Maria Regina

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  15. Sobre a discussao referente ao anacronismo pergunto: Como superar o anacronismo presente nos livros didáticos com relação a temática da História Antiga? Karita Rezende Barbosa

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    1. As comparações devem ser bem fundamentadas. Att José Roberto e Maria regina

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  16. Como transmitir conhecimentos sobre história antiga quando a própria formação acadêmica da maioria dos professores é limitada? - João Gilberto Solano.

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  17. Quais ferramentas o professor pode usar, além do livro didático, para ensinar história antiga? - João Gilberto Solano.

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    1. Cursos de extensão e Lato Sensu nas areas são essenciais para essa reciclagem hoje é necessária. Att José Roberto e Maria Regina

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  18. O livro didático é considerado como um instrumento impresso, intencionalmente estruturado para se inscrever num processo de aprendizagem, com o fim de lhe melhorar a eficácia. Entretanto, sua utilização assume importância diferenciada de acordo com as condições, lugares e situações em que é produzido e utilizado nos diferentes âmbitos escolares.
    A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, se inicia com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938 pelo Decreto-Lei 1006. Nesse período o livro era considerado uma ferramenta da educação política e ideológica, sendo caracterizado o Estado como censor no uso desse material didático. Os professores faziam as escolhas dos livros a partir de uma lista pré-determinada na base dessa regulamentação legal, Art. 208, Inciso VII da Constituição
    Federal do Brasil, em que fica definido que o Livro Didático e o Dicionário da Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando brasileiro.

    Você considera nos dias atuais o livro didádico como um instrumento de apoio para os professores ou como um livro que regra e define os saberes de uma disciplina?

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    1. O estuda da historiografia sobre um tema e o que define a disciplina. O livro didático somente condensa esse saber, que infelizmente em algumas ocasiões estão desatualizados. Att José Roberto e Maria regina

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  19. Prezados (as), boa tarde.

    O Professor de História deve adotar que postura diante do livro didático? Considerá-lo como balizador da sua prática de ensino, ou desconsiderá-lo completamente?

    Atenciosamente,
    Tayssa R. M. Nascimento.

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    1. Como um complemento da aprendizagem. Você pode suprir as falas que por ventura o livro pode ter se enfatiza somente um aspecto da História (politica, social, cultural e etc...) Att José Roberto e Maria Regina

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    2. Muito obrigada.
      Att,
      Tayssa R. M. Nascimento.

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  20. Prezados autores, Gomes e Cândido.
    Discutir a antiguidade e sua veiculação em livros didáticos presentes nas diferentes salas de aula nesse país, formando o conhecimento histórico desse período é algo caro para nós professores de história nos diferentes níveis de ensino da educação básica. Neste sentido, como seria possível superar esses problemas presentes no livro didático e pensar metodologias de abordagem desse período histórico de fundamental importância, mas tão distante da realidade do aluno do 6º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio na atualidade?

    Josineide Alves da Silva.

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    1. Os governos deveriam promover esta reciclagem. Algumas prefeituras paulistas por exemplo, já promovem isto. Att JOsé Roberto e maria regina

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  21. Boa tarde professores! Livros são sempre necessários, eles são realmente imprescindíveis.Contudo,o livro não pode se converter no único recurso teórico-metodológicos empregado pelos profissionais do conhecimento.Que consciência os professores de História enquanto historiadores devem ter da necessidade de estabelecer um diálogo direto com os materiais que suportam a interpretação do passado?

    Rosilene Candido de Azevedo.

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    1. As sociedades clássicas são a matriz da civilização ocidental. os professores devem procurar divulgar esse legado. Att José Roberto e Maria Regina

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  22. Boa tarde Regina Cândido e José Roberto.
    História antiga costuma ser uma das matérias preferidas dos alunos, pelo menos foi uma das minhas, porém, como bem exposto por vocês, há um claro emperro na hora de repassar aos alunos informações sobre o assunto, e esse emperro é justamente o livro didático, que traz na maioria das vezes um conteúdo fraco, superficial e com nome e datas para serem decorados. Esse link perdido entre a historiografia produzida na universidade e a real chegada dela aos livros é um dos responsáveis pela falta de livros que expressem a realidade. Outro ponto muito importante e também colocado por vocês é o anacronismo, que acaba dando origem a um certo preconceito para com a história da antiguidade, só por que era diferente do que é hoje passa a ser julgado de maneira errônea, o que prejudica muito na aprendizagem dos alunos, isso quando é apresentado à eles, se não omitido.
    Minha principal questão, no entanto, é como seria possível realizar esse reciclagem de profissionais que não mais representam bem o que a matéria precisa deles? faço faculdade, e no entanto quando chegar à uma escola para lecionar, somente os mais velhos é quem tem direito às escolhas dos livros, pelo menos aqui onde moro é assim. E é desta forma que somente sem mantêm os clássicos, que não representam mais a realidade dos conhecimentos que já se tem. Então como fazer pra poder ter voz nessa hora de escolha?
    Att: Naiara Cristiane Rohling

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    1. As vezes as escolhas te obrigam a trabalhar com os livros "clássicos", mas nada obriga que você rigidamente execute somente o que o livro propõe, as problemáticas e os questionamentos podem vir de outras formas como a internet, por exemplo. att José Roberto e Maria Regina

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  23. Olá, professores,

    Uma maior quantidade de disciplinas sobre a Antiguidade ou publicações de livros traduzidos/escritos por pesquisadores brasileiros não seriam de grande ajuda para o aprofundamento dos professores que forem dar aula nas escolas? Se sim, há uma falta de interesse do público por esse tipo de material?

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    1. Cabe as editoras estabelecerem esta demanda. Att Jose Roberto e Maria Regina

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  24. Boa Noite! Um tema dos mais interessantes para ser tratado ou melhor para se trabalhar em sala de aula seriam a História Antiga e a História Medieval,vários assuntos como religiões,economia, artes, arquitetura, cultura e escrita. Como usar filmes; como saber classifica-los como bons e saber relacionar os mesmos apesar de anacronismos, fabulas e exageros para que alunos,hoje "vidrados" em tecnologia mostra-lhes que historicamente isto ou aquilo aconteceu? Como mostrar povos, impérios e reis em filmes de menos recursos tecnológicos mas com conteúdo? Comparando ou apoiando em livros didáticos simples e de conteúdo muitas vezes superficial? Um cordial abraço. Alexandre Santos Sturt Costa / alexandresturt@live.com

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    1. Você deve propor este conteúdo através do questionamento, pois muita vezes os alunos gostam por afinidade, mas não sabem porque? Att José Roberto e Maria Regina

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  25. Boa Noite! Um tema dos mais interessantes para ser tratado ou melhor para se trabalhar em sala de aula seriam a História Antiga e a História Medieval,vários assuntos como religiões,economia, artes, arquitetura, cultura e escrita. Como usar filmes; como saber classifica-los como bons e saber relacionar os mesmos apesar de anacronismos, fabulas e exageros para que alunos,hoje "vidrados" em tecnologia mostra-lhes que historicamente isto ou aquilo aconteceu? Como mostrar povos, impérios e reis em filmes de menos recursos tecnológicos mas com conteúdo? Comparando ou apoiando em livros didáticos simples e de conteúdo muitas vezes superficial? Um cordial abraço. Alexandre Santos Sturt Costa / alexandresturt@live.com

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  26. BOM DIA! Professor (A). Parabéns pelo texto. Os livros didáticos trazem esses conteúdos de uma forma genérica. Muitas vezes sem reflexões e referencias para um texto complementares, dando suporte as civilizações. O que fazer, será necessário o professor só fixar nos livros didáticos?
    Att,
    FÁTIMA DE SOUSA COSTA

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    1. O livro didático somente é um dos instrumentos de ensino-aprendizagem. A internet tem se demonstrado um bom caminho para se desmitificar a generalização. Att José Roberto e Maria Regina

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  27. BOM DIA! Professor (a). Os livros didáticos como dúvida anterior, trazem esses conteúdos de uma forma genérica. ( foi uma pergunta anterior), Essa é outra pergunta, será que uma aula lúdica, oficinas de história melhorariam esses conteúdos como também a forma de aprendizagem dos alunos? Visto que isso possibilitaria uma pesquisa, esses alunos se tornariam mais empolgados a essas aulas. Qual melhor meio para isso, ou seja, para uma melhor assimilação dos conteúdos?
    Att,
    FÁTIMA DE SOUSA COSTA

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    1. As oficinas são um ótimo caminho só cuidado para que as generalizações não ocorram entender mespotamicos como egípcios e gregos como romanos. Att José Roberto e Maria regina

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  28. Bom dia! Minha inquietação acerca do que foi discutido no texto acima reside no fato que no ensino fundamental o estudo da história antiga acontece logo no sexto ano, quando os alunos estão chegando ao fundamental II ainda imaturos e com pouca bagagem histórica. Nesse sentido, o livro didático acaba sendo a principal ferramenta para o professor. O trabalho com as imagens são uma das alternativas para tornar a aula mais interessante ao estudante. Levando em consideração o que foi discutido, como nós professores podemos levar o conhecimento da antiguidade para nossos alunos de forma critica, levando em conta que estes ainda não tem tanta maturidade? Filmes seriam uma opção? Como utiliza-los de modo benéfico?
    Grata, Adrielle dos Santos Silva

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  29. Os filmes devem ser contextualizados. Você deve alertar aos alunos que em algumas situações o produtor do filme cria situações que somente servem para criar clímax, mas que não correspondem ao contexto histórico. Att Jose Roberto e Maria regina

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  30. Olá! Gostaria de saber se o hábito de leitura influencia na velocidade com que o conteúdo dos livros da escola são assimilados. Sempre tive o costume de ler (e ainda tenho) e sempre fui muito bem nas matérias que utilizavam dos livros, porém conheci pessoas que não possuíam esse hábito, e mal conseguiam entender a ligação entre o que o professor explicava, e o texto dos livros. Obrigada!

    Crislli Vieira

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  31. O Ensino de História Antiga não é uma tarefa muito fácil para professores e aluno. Para os alunos ainda mais, pois, o conteúdo é muito extenso, cansativo e muito distante de sua realidade, principalmente se tratando do 6º ano do ensino fundamental.
    Concordo com a análise feita ao longo do artigo e acho que vocês tocaram no ponto do problema ao assinalar a falta de atualização dos didáticos e da falta de saber reconhecer isso dos professores. E mais ainda quando assinala a falta de preparação dos professores para serem professores de história antiga.
    E embora reconhecendo que o livro didático é fundamental no ensino, pois é um recurso para os alunos que não possuem outros meios de pesquisas, é o material de apoio dos alunos e é através dele que os professores direcionam o que será estudado durante o ano, penso que de nada adiantaria um livro atualizado se o professor, que é o responsável pela transmissão do conhecimento, não souber utilizá-lo em sala de aula. Até mesmo porque muitos professores, como já colocado no artigo, preferem ficar com os livros antigos do que enfrentar a novidade dos livros.
    Por fim, Concluo que existe uma série de outros recursos que o professor pode fazer uso como forma de suprir as lacunas existentes nos livros. O professor pode utilizar-se em sua metodologia de filmes, pinturas, imagens, mapas, paradidáticos nessa temática, etc. Lembrando que os recursos devem ser explorados como fonte histórica e não para “embelezar” as aulas de história.

    Roberta A. Avanci

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  32. Boa tarde.

    Trabalhar com a História Antiga, e a Medieval também, ainda é um pouco complicado no nosso sistema educacional. Digo isso porque com estes períodos temos um distanciamento histórico muito grande e infelizmente não conseguimos fixar nos alunos alguns conceitos que os ajudariam a ter uma compreensão melhor. Muitas vezes os alunos não diferenciam um acontecimento de um passado distante de outro mais recente, como foi pontuado no texto, e isso somado a um livro didático que simplifica as relações humanas pode gerar vários problemas de interpretação dos processos históricos nesses alunos. Infelizmente essa reelaboração ou a opção por novos livros didáticos ainda não pode ser feita de uma forma rápida no país. Vocês acham que seria de bom proveito que cada professor tentasse incluir nas suas primeiras aulas de história atividades com a finalidade de trabalhar a forma dos alunos perceberem e entenderem as comunidades humanas ao longo dos tempos históricos, como um trabalho com fontes por exemplo?

    Geison Vicente de Oliveira.

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  33. Professor, Boa Noite. No caso do livro didático, podemos confiar para ensinar nossos alunos sem doutrina-los?

    Att. Pedro Wallan Machado Soares

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  34. Dependendo do tema tratá-lo em sala de aula penso que seja uma missão um tanto quanto difícil. No que concerne ao professor trabalhar em uma aula o tema "História Antiga" é dispendioso, levando em consideração o tempo de aula e o "universo" que o referido tema abrange. Minha pergunta é: Como o professor (a) pode tentar "explicar" para seus alunos a "história" da civilização grega por exemplo, sem cair em anacronismos e sem fazer juízo de valor, se alguns livros didáticos reproduzem em suas parcas paginas sobre o assunto esses dois fatores

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  35. Como desmistificar a história trazida pelos livros didáticos, num modelo linear, apresentado por frases feitas, com perguntas e respostas prontas tais como: Quem descobriu o Brasil? De que forma isso pode ocorrer se os professores foram ensinados nesse protótipo?

    Eliane Cândido

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  36. Boa noite, adorei o texto!
    Meu questionamento é o seguinte: vocês não acham que o aguçamento do "senso crítico" (como tratam no texto) nos alunos em relação aos fatos históricos mais complexos acarretam uma "maré de anacronismos" devido a uma certa imaturidade cognitiva de nossos jovens? obrigado.
    Jean Marcos Bonatto

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  37. Boa noite, belo texto!
    Como veicular para nossos alunos o ensino de certos períodos históricos, com materiais didáticos disponíveis que não contemplam temas que desmistifiquem a história tal como postulada no ensino tradicional de história ou nos velhos "manuais historiográficos", que outrora eram usados?
    Dara Dzovoniarkiewicz

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  38. Prezados professores, boa noite! Acredito que uma das grandes virtudes do livro didático bem utilizado, como já colocado acima, é buscar introduzir na sala de aula um mínimo de contato com algum tipo de pesquisa, isto é, mostrar para o aluno que aquele material deve ser explorado e questionado na obtenção de respostas. Nesse contexto, vemos muitos livro sendo elaborados e utilizados apenas para título de ilustração, fazendo com que se perca a essência do seu objetivo.

    1 - Até que ponto acreditam ser possível explorar o livro didático tanto como fonte quanto como recurso para buscar ambientar o aluno no contexto estudado?

    2 - Até que ponto é possível explorar o conceito de alteridade a partir desse material?

    Abs, Gabriel de Oliveira Enseñat
    gabriel.o.ensenat@gmail.com

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  39. O ensino de historia antigas abrange uma grande carga de conhecimento pois fazendo discussões do ensino de historia ou das ciências sociais ao ensino básico com algumas construções desvalorizam o ligado e a matriz cultural das civilizações antigas qual seria a democracia grega generalizada para o poder do ensino de historia antiga com base no conhecimento reflexões e questionamento da cidadania ?
    Suelem Milhorini Pereira

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